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terça-feira, 12 de abril de 2011

Modelo brasileira morre em Portugal ''A Jeniffer na mão dele era só dele''

      É para já um mistério digno de uma «investigação CSI». A verdade sobre a morte da jovem modelo Jeniffer Viturino, que na passada sexta-feira caiu do 15º andar da Torre São Rafael, no Parque das Nações, poderá estar na carta de despedida que terá deixado à família. A nota levanta o véu sobre a relação violenta que a jovem mantinha com o namorado, que está agora na mira da polícia.

      Jeniffer Viturino, brasileira, estava em Portugal há vários anos e tinha um sonho: ser top model. Um desejo que terminou com uma queda às 7:30 da manhã, nas traseiras do prédio, envolta em mistério. Ao que o tvi24.pt apurou junto de fonte policial, «os indícios até agora recolhidos não apontam a intervenção de terceiros, sendo provável um cenário de suicídio». Ou seja, até ao momento a Polícia Judiciária não tem provas que sustentem um homicídio.

      Um cenário provável, mas que «não está isento de dúvidas». A mesma fonte ressalva que «a investigação está a decorrer e que todas as possibilidades estão em aberto». O envolvimento do alegado namorado, e proprietário do apartamento de luxo de onde Jeniffer caiu, é uma das linhas de investigação que a PJ está a seguir.

      Miguel Alves da Silva, empresário de 31 anos, estava dentro do apartamento quando tudo aconteceu. A PJ não revela o depoimento do jovem e o próprio recusa comentar o caso. As acusações de um relacionamento violento levantaram suspeitas sobre o que realmente aconteceu na madrugada de sexta-feira.
      A relação de Jeniffer e Miguel durava há pouco mais de um ano. A TVI conversou com as amigas da jovem modelo que caracterizam a relação dos dois como «complicada e violenta». «Várias vezes [disse que era agredida pelo namorado]», contou a amiga de Jeniffer que pede para não ser identificada, por receio de represálias.

       «Ela aparecia aqui frequentemente com hematomas. Nódoas negras, marcada no braço, com arranhões. O normal de quando uma pessoa é espancada», completa. «A Jeniffer deixou de ter vida quando se juntou com o Miguel. Ele tinha as suas companheiras fora do relacionamento, mas a Jeniffer na mão dele era só dele. Ela não podia falar com ninguém na noite. Ciúmes, muitos ciúmes».

       A amiga da jovem brasileira adianta ainda que as saídas para festas eram habituais e que era no regresso a casa que normalmente ocorriam as agressões. A noite de quinta-feira foi mais uma vez noite de saída, mas, ao que o tvi24.pt apurou, a autópsia revelou que as marcas que a jovem tinha no corpo estavam «cicatrizadas» e que «não eram contemporâneas da morte». Isto é, a jovem não foi agredida na noite em que acabou por morrer. Ainda segundo a autópsia, a modelo estava viva quando caiu, ou seja, foi a queda que matou Jeniffer.

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